Escolhi não mais pensar em tudo.
Não lamento as escolhas feitas.
Elas são sempre validas.
Não lamento os erros cometidos, nem mesmo as declarações de amor tortas que já fiz.
Não desejo voltar no tempo para resolver os enganos.
Apenas caminho, ora com sol a pino, pra com a escuridão.
Percebo a cada sorriso novas marcas de expressão, novas perspectivas de vitória, novos começos.
Nada de ficar estagnada, apenas não permito atropelar experiências.
Não lamento as dores que sofri, muito menos as que causei.
Para ambas há sempre um belo começo que só teve inicio naquele fim.
Desejo ainda a paz completa e perene, só não corro atrás dela porque assim ela me escapa entre os dedos.
Sinto, com orgulho, o latejar dos meus músculos exaustos depois do amor, o pulsar acelerado do meu coração, a febre da vontade que não passa.
Não me afogo na dúvida do depois, apenas sigo em frente pra continuar.
E nem que seja só por um instante, continuo a sorrir.
5/24/2007
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