7/31/2008

"já deu minha hora e eu não posso ficar, tchau"

Dizer adeus nunca é fácil.
Nunca gostei dessa palavra e por isso adotei o “até logo” e o “se cuide”, que é pra garantir que nos veremos em breve.
Mas chega um momento na vida em que dizer adeus é extremamente necessário e importante.
E são tantos adeus que você pergunta a Deus, “se foi pra desfazer, por que é que fez?”.
Mas a vida segue, e você acena para o passado.
É hora de dizer adeus à menina mimada, afinal de contas uma mulher adulta mora dentro de você.
Dizer adeus aos maus hábitos, você já está chegando aos 30, desse jeito não dura até os 40.
Dizer adeus aos amigos de porta-retrato que foram pra longe, que voltam um dia, mas que nunca mais serão os amigos de porta-retrato de ontem.
Dizer adeus ao trabalho confortável e enfrentar novos desafios, talvez com mais stress, mais problemas, mais dúvidas...
Dizer adeus aos ônibus diários, a tortura de acordar de madrugada e enfrentar 2 horas de trânsito.
Dizer adeus aos poucos amigos que fez aqui, e que sabe que esses poucos 60km que nos distanciam serão suficientes para não nos vermos mais.
Dizer adeus ao mar que você vê todos os dias e nem liga mais. Talvez assim eu aprenda a valorizar mais o meus novos dias de luta. Matando um leão por dia que é pra não perder a forma.

Bom, então...é...até breve!

"será que sou eu?"

Criei uma grande discórdia dentro de mim.

Agora todo dia é isso, divido-me em duas pra poder me suportar (e me contentar).

Além dessas duas doidas que moram dentro de mim, tem ainda aquelas outras velhas conhecidas... ficando apertado aqui dentro.

Sei que alguém vai ter que sair, mas estou apegada demais a todas as minhas personalidades, já não sei mais o que fazer.

Devo abrir mão de quem? Ceder mais espaço a qual de mim?

"Melhor é dar razão a quem perdoa, melhor é dar perdão a quem perdeu"

O mais difícil pra mim é lidar com seu passado.
Sinto ciúmes do que viveu antes de mim, das mulheres que amou, das declarações que fez, das promessas.
Sinto uma dor profunda quando te imagino em festas com elas, na cama com elas, olhando-as nos olhos e jurando amor.
Morro quando lembro que me disse uma vez “só fiz amor com mulheres especiais”.
E a cada dia eu tento ser mais e mais forte pra não deixar que seu passado ofusque nosso presente.
E respeito o tempo que passou, porque o meu tempo também passou.
Eu também amei outros homens e jurei amor.
Eu chorei por não ser correspondida, eu chorei por ter sido abandonada e desconfiei que nunca seria feliz com alguém.
Mas o destino já tinha feito suas escolhas e me colocou na sua frente pra provar que eu precisava continuar tentando...e tentamos e acertamos.
O amor que sinto por você é grande, é calmo, é seguro.
Com você eu faço planos, por você eu largo tudo, pra você eu movo o mundo, se precisar.
E todos os dias sou mais forte e corajosa e esqueço o tempo que passou para viver contigo novas descobertas.
Não admito te dividir com ninguém, mas sei que o passado vai continuar existindo.
Assim como o meu, a assombrar as noites escuras, depois das brigas...sei que ele vai continuar mandando lembranças, vai ainda fazer declarações de amor e dizer que me espera. Mas eu te garanto, meu amor, o passado não volta mais.

7/23/2008

"a atitude de recomeçar é todo dia toda hora e se respeitar na sua força e fé e se olhar bem fundo até o dedão do pé"


Durante quatro longos anos eu morei fora de Blumenau, minha cidade tão provinciana e tão querida.
Foi uma experiência incrível, deu vontade de não voltar.
Ganhei autonomia, liberdade, jogo de cintura e alguns quilos.
Mas eu estava sufocando de saudade.
Saudade de ter por perto gente de verdade, não corpos sarados e conversas fiadas.
Claro que eu sentia falta da família, dos sobrinhos crescendo, dos pais envelhecendo sem a minha participação efetiva.
Mas as amigas eram um ponto crucial na minha pseudo-infelicidade.
Sentia saudade de abraçar, de jogar conversa fora sentada no murinho da rua bonita.
Sentia muita falta dos conselhos, dados sem pretensão e sem cobrança.
Nós somos amigas de longa data, amigas que não fazem pressão, que não ficam “de mal”.
Adultas, bem-resolvidas e felizes, acima de tudo.
Cada uma teceu seu caminho, com as pedras, os buracos, as escolhas e os amores que bem entendeu, mas sempre tendo as outras como suporte.
O fundamento das nossas vidas tem na sua essência os mesmos componentes: dignidade, força, lealdade e massa cinzenta. Não, nesse caso não é de cimento que estou falando. É conteúdo, é inteligência.
Elas são, pra mim, como uma folga na vida dura. São meu final de semana sem compromisso.
Elas são meu despertar sem pressa, num domingo com clima de páscoa.
São calor de festa com gente suada e divertida, são o chocolate com café que eu tanto gosto.
A maioria delas está bem próxima do meu sorriso, do meu choro e da minha montanha russa emocional. E elas embarcam no carrinho da frente, porque são Divas essenciais na minha vida.
Outras, puxa, estão um pouco mais distante do meu abraço, mas conseguem mesmo assim compreender minhas dúvidas cruéis, minha vontade de bater, minha vontade de chorar!
De qualquer forma são MINHAS, de mais ninguém.
E sem aviso prévio elas me resgatam da rotina, elas me salvam da tristeza e das neuroses virginianas. E mais um dia o sol se esconde pra lua aparecer. E se faz noite no reino encantado da Dona Baratinha.
Amigas que eu trago com todo cuidado dentro das palavras que escrevo, só pra dizer, obrigada!
Só pra dizer que sem vocês a vida estaria muito difícil.

Tudo isso só pra dizer que amo vocês!


- na foto estão as de perto: Silvana, Priscila, Andreza, Morgana.
- mas esse texto vale também para as de longe: Paula, Sabrina, Luana e Telme

7/10/2008

"Vale, vale tudo"

Eu sou o tipo de mulher que resiste a uma liquidação.
Só compro roupas quando realmente gosto muito da peça.
Não sou obcecada por bolsa, muito menos por sapatos.

Aliás, sapato eu só compro quando o que eu tenho acaba. Acaba mesmo, gasta a sola, machuca o pé.
Acho bonito e tal, mas não tenho problemas em entrar naquelas imensas lojas com pares de todas as cores, saltos, modelos. Com brilho, sem brilho, salto fino, plataforma. Botas, sandálias, rasteiras e por aí vai.

Claro que eu consumo, mas normalmente sou bem educada e controlada, só não me larguem numa livraria, por favor!
Aí sim vocês conhecerão uma mulher louca.
Passeio pelos corredores como quem busca o néctar da vida. As capas lindas e intocadas, as páginas de um branco opaco (que ajudam a leitura pois não refletem a luz, já tinham pensado nisso? Pois eu sou produtora gráfica!!!).
Às vezes penso que nasci numa biblioteca, mas na minha casa tinha muitos livros, exceto os da minha irmã mais velha.

E eu nem me alfabetizei no pré, como a maioria das minhas amigas.
Aliás, eu só consegui virar sócia da biblioteca do colégio lá pelo segundo ou terceiro mês de aula, na primeira série.
Isso era 1985 e a coordenadora geral da escola chamava um por um, numa salinha pequena onde tinha um grande quadro com o texto da formiguinha. Lembro que errei várias palavras, de nervoso, mas consegui “passar no teste” e fui correndo fazer minha carteirinha. Depois disso eu viciei no cheiro de lá. Competia comigo mesma.

Queria registrar na ficha verde o maior número de livros. E para isso acontecer eu usei a estratégia da leitura rápida. Pegava um livro num dia e devolvia no outro. E assim fui acumulando várias histórias.
Tive fases e livros inesquecíveis, como Qüeco, o Pato Selvagem. Ou ainda “Um cadáver ouve rádio”, da coleção Vaga-lume. Tinha a série da Diana, que eu amava e o momento Érico Veríssimo, li todos que estavam disponíveis, destaque especial para “Música ao Longe”.

Com o tempo o gosto pelas palavras foi aumentando e a vontade de escrever também. Os professores diziam que só escrevia bem quem gostasse de ler, e eu queria escrever bem!

Além de não poder entrar em livraria tenho um fraco por Sebos.
Os livros amarelados, com tantas histórias além das suas próprias histórias. As páginas com orelhas dobradas, decerto alguém parou a leitura ali, ou os nomes anotados na primeira página. Alguns vêm com frases grifadas, telefones anotados, nomes enfeitados de coração.
Tudo me encanta.

Outro dia eu tive que sair da agência no meio da tarde, resolver um problema na rua. Sabia que no meu caminho havia uma Livraria.
Cheguei na esquina e a vi, portas abertas, vitrine enfeitada. Respirei fundo e pensei em não atravessar a rua naquele ponto, poderia ser perigoso, mas não resisti.
Tentei enfrentar meu medo e estanquei, frente às novidades.
Aliviada vi que os títulos expostos não passavam de auto-ajuda, gênero que não me agrada. Fiquei feliz por ter resistido, mais um passo e, quem eu vejo? Lindo, vermelho e amarelo, novo e louco de vontade de ser devorado...lá estava o lançamento de Nelsinho Mota, a biografia de Tim Maia “Vale Tudo”.

O coração bateu forte. O “Verdades Tropicais”, do mesmo autor, é um dos meus preferidos da estante. Tim Maia eu amo desde que nasci, e biografias são uma grande paixão.
Entrei. A moça me perguntou se eu procurava algo especial, quase respondi grosseiramente “é lógico, estou numa livraria! Se estivesse buscando alguma coisa qualquer eu iria ao shopping”. Mas fui educada e apenas respondi “vou dar uma olhada geral”, o que normalmente as mulheres (eu) falam ao entrar nessas imensas lojas de departamento.

Busquei freneticamente o livro, mas não achei. No entanto vi os novos do Millôr e quase tive uma síncope. Lindos, ilustrados pelo Angeli e com laminação fosca na capa. Agarrei os dois, mas decidi levar apenas um. Entre “Novos Contos” e “Novas Fábulas Fabulosas”, acabei optando pelo primeiro, adorei o que dizia a contra-capa.
Mais uma busca rápida e encontrei o que queria, Tim Maia em versão escrita. Nossa, minha boca ficou seca.

Corri pro caixa, paguei a vista e em dinheiro e saí, toda orgulha da livraria.
Sai com a sacola em punho, balançando contra o vento, sorriso no rosto, cabelo esvoaçante.
Queria mesmo era chegar em casa logo, deitar de bruços, aconchegar a cabeça e os braços no travesseiro fofo e degustar meu novo amor.

Foi um delírio...foram apenas 3 dias...quando eu amo eu quero o tempo todo, então era no banheiro, no ônibus, na cama, no horário do almoço...até na fila do fast food eu lia, lia, sorria, chorava, lia mais um pouco e esquecia de tudo ao meu redor!

Eu estou completamente apaixonada.
Sabe quando você tem vontade de ligar a toda hora, mandar recadinho bobo no orkut, mensagens no celular e tudo mais?
Sabe quando dá frio na barriga de encontrar, quando você deseja que o dia passe voando só pra poder ficar perto?
Estou me sentindo até meio boba, sei lá, fico corada ao lembrar dele, fico com vontade louca de beijá-lo e abraçá-lo.
Olho pra ele e penso, meu deus!!!, que boca vermelha gostosa, que olho verde lindo, que sorriso, que mãos, de tudo!
E sabe o que mais me assusta?
Essa semana a gente completa 2 anos de namoro...

7/08/2008

De sonhos e de medos

Não posso saber de você, mas estou com medo.
Medo de ser novamente difícil. Não que agora seja fácil.
A rotina, os horários, os salários, tudo nos boicota.
Mas a gente sempre dá um jeito.


Não posso falar por você, mas eu sonho com a gente.
Sonho com o espaço divido em dois. Sonho pequeno.
Nossos braços recolhidos no mesmo abraço.
O beijo de até breve, com certeza de ser realmente breve.


Não posso sentir por você, mas eu tenho medo de sonhar.
Arrisco tudo na gente, mas dá medo de perder a aposta.
Às vezes eu queria ser como num sonho.
Pequena e protegida. Sem decisões, sem choros e sem problemas.

Não posso sonhar por você, mas divida comigo seus medos.
Já não somos mais plenos quando separados.
Meu maior sonho é conseguir afastar o medo de você.
Por isso entrego agora minha força e coragem, são suas, absolutamente suas.
Assim como eu sou absolutamente sua.

Coisas de internet


É, eu sou menininha e sonho com casa de cerquinha branca, gatos e cachorros de estimação (muitos gatos e poucos cachorros), e por que não dizer, com filhos!
Essa coisa de ser mãe nunca fez minha cabeça...mas confesso que ter uma relação plena (apesar de ainda vivermos problemas de adolescentes) e estar chegando nos 30 acabou aflorando esse meu lado materno, até então adormecido.
Quem me conhece sabe que amo crianças e que elas me amam.
Sabem que eu adoto os sobrinhos de todo mundo e conto as qualidades deles com o maior orgulho do mundo.
Sabe também que eu trabalhei como babá desde os 11 anos e que depois disso trabalhei numa creche por mais 5 anos.
E tá cansado de saber que eu sou completamente apaixonada pelos meus sobrinhos...os de coração e os de sangue, sem esquecer de nenhum, aqui vai um beijo infinito da tia nem sempre tão presente quanto gostaria.
Junior, sobrinho de coração, que já me fez ser tia-avó...beijo de banho de piscina na casa da sua avó Rosinha.
Luíza, sobrinha de coração, que está um mulherão lindo e inteligente...beijo de flan com caldinha de caramelo que só a sua mãe (irmã do coração) sabia fazer.
Lucas, sobrinho oficial mais velho, amor incondicional e infinito...beijo de "pesunto"
Maria Carolina, sobrinha maravilhosa , de sangue e de coração...beijo de bolo de crocante.
Gabriela, sobrinha mais que esperada, que só dormia no meu colo e no carro...beijo de brigadeiro de colher.
Eduarda (minha afilhada mais velha e perfeita), uma das gêmeas mais linda do planeta...beijo de lasagna da tia Cíntia.
Mariana, a outra gêmea mais fantástica do mundo...beijo de farofa da vovó Lili.
João Vitor, o menino tão desejado, depois de tantas mulheres...beijo de bagunça da cama.
Isabela (minha afilhada mais nova e perfeita), nossa paixão mais nova...beijo de neném, muitos nenéns!!!

E porque não voar ainda mais alto e dar risada do resultado?
Pois então, esse aí em cima é meu filho, segundo o site www.makemebabies.com
Só não sei de onde saiu esse cabelo ruivo!!!!!!!!!

Momento de dúvida

Só pra eu entender...a moda agora é anos 80 (de novo)...e por isso a onda é destruir os cabelos?
Tenho visto coisas de arrepiar...e sábado corto o meu...se ele ousar sugerir mullets eu fujo correndo!

7/03/2008

CUIDADO TPM

Algumas coisas me deixam muito irritada.
Muito mesmo, a ponto de explodir, mandar a merda, sair batendo pés e portas.
Uma delas é cliente insuportável.
Aos que espiam aqui, eu sou publicitária, e faço desde cafezinho até atendimento (exceto arte).
Mas eu odeio, real e profundamente, os clientes em geral.
Não os gerentes de marketing (tá, alguns eu odeio também)...odeio mesmo é o dono da empresa.
Sabe aquele cara que encheu o cu de grana e que acha que por isso tem o direito de te tratar mal? Sabe aquele cara que se formou em Administração (quando muito) e acha que saca muito mais de layout que você? Sabe aquele cara que acha um A-B-S-U-R-D-O você cobrar (um preço muito justo) por um anúncio de jornal?
Afinal esse anúncio nada mais é “do aquela logo que eu já paguei há tempos atrás, mais essa frase embaixo que eu também já paguei (slogan), mais essa foto que eu insisti em ser feita com a minha netinha linda (monstro do lago Ness), mais um pouquinho de texto, e esse monte de espaço em branco!!!”
É meus amigos...tem dias que a minha vontade é urrar!
Outra coisa infinitamente irritante é cliente que pede 354643469766 alterações. Uma por uma, que é pra acabar de vez com o resquício de paciência que me sobrou.
Pra finalizar com chave de ouro eles EXIGEM a entrega imediata do material impresso. Como se nós tivéssemos o dom da impressão.
Ou como se o mundo gráfico girasse em torno do umbiguinho da empresa deles.
Ah, convenhamos, tem gente que merecia cadeira elétrica, ou como dizia uma amiga: deviam entrar em combustão espontânea! Preferencialmente ao acordar, que é pra não dar tempo de me solicitar NADA.
Mas aos trancos e barrancos a vida segue, e eu ainda vou desenvolver dons sobrenaturais que me farão prever orçamentos e agilizar produções para entrega em 2 horas, ou até o meio-dia.
Tá, agora chega que acabei de quebrar um brinco e descobrir que está chovendo.

E eu, pra variar, estou sem guarda-chuva!

"seja na terra, seja no mar, vencer, vencer, vencer..."

Flamenguista até o último fio de cabelo confesso que adorei a derrota do Fluminense, ontem, na Taça Libertadores.

E não me venham com essa de que Flamenguista é tudo burro e que é uma vergonha nacional não torcer por um time do seu país.

Admito que sou mesmo um pouco irracional no quesito futebol, mas a minha gana mesmo não era contra o Flu, é contra o tal do Renato Gaúcho.

O cara é insuportável, arrogante, prepotente, achava que o título estava ganho e fez um gol de barriga em 95, numa final decepcionante de um campeonato carioca.

É, esse campeonato que ganhamos esses tempos, aliás campeonato vencido 29 vezes e que somos bi-campeões!

Confesso também que pode ser um exagero, que não devemos guardar mágoa e coisa e tal...pra mim é tudo falaçãozite.

Sou Flamengo até morrer, e morri de rir hoje pela manhã, ao me deparar com o resultado final.

E sabe o que foi melhor? Saber que eles foram até o limite.

Sim, os jogadores merecem os louros, foram guerreiros, sem dúvida!

Mas não deu pra eles...que pena!

Agora é levantar a cabeça e correr atrás do prejuízo no Campeonato Brasileiro...em qual colocação estão mesmo? Oi, não ouvi direito? Ahhhh, 20ª!!!

E o Flamengo??? Hã?

Pois é, mas como é preciso manter a humildade vamos seguir em frente.

E só mais uma curiosidade...você sabia que para essa final no Maracanã a LDU treinou na Gávea?
Nada é por acaso...