7/04/2011
É isso mesmo?
O texto dizia atrocidades como:
- Quando uma pessoa de direita é homossexual, vive tranquilamente a sua vida como tal.
Quando uma pessoa de esquerda é homossexual, faz um alarde para que todos os respeitem.
- Quando uma pessoa de direita não gosta de armas, não as compra.
Quando uma pessoa de esquerda não gosta das armas, quer proibi-las.
Concordo com Nelson Rodrigues quando diz: "toda unanimidade é burra", e olha que ele era defensor ferrenho dos militares, um "direita" doente.
Acredito que defender um ponto de vista é acreditar que fazendo cada um a sua parte tudo pode melhorar. Não acredito em classificar pessoas. Muito menos em se orgulhar dessas classificações.
Mas me respondam, quem é de "esquerda" é normalmente contra o governo atual, ou seja, somos da esquerda?
O inconsciente coletivo nos revela um esquerdista vestido de vermelho, hasteando bandeiras do MST, carregando grandes barbas mal feitas (adoro), com dedos em riste e quem sabe, pra incrementar, com problemas de dicção.
Mas é aí? Somos todos de esquerda?
Viu só, não dá pra simplificar, mas dá pra cada um fazer o seu melhor. Sejam acomodados, pessimistas, altruístas, covardes ou guerreiros.
Assisti no Canal Brasil o curta metragem "Cartas da mãe", sobre as correspondências trocadas pelo cartunista Henfil e sua sábia mãezinha.
Aquela sabedoria que só algumas mães sabem ter.
E isso tudo num contexto social e político da ditadura. É incrível, recomendo!
Tem disponível no www.portacurtas.com.br
E repensei muitas coisas...e uma das carta não saiu da minha cabeça.
Assim como faziam as personagens de Monteiro Lobato (que já tiveram a ousadia de criticar, chamando-o de preconceituoso porque criou uma cozinheira negra) fiquei matutando...segue a carta abaixo, na íntegra, para quem quiser também pensar sobre o assunto:
São Paulo, 9 de janeiro de 1980.
Mãe,
Sem piadinha. Vou me abrir.
Eu tenho acordado de uns seis meses para cá sem ânimo, sem esperança, sem vontade de brilhar, de lutar, de mudar a Lucinha, O Brasil, o mundo, o universo!
Muitas noites eu não durmo, assombrado. Pensando assim: tô ficando velho, é isso. Talvez o pessoal odara tenha razão e eu já seja coisa antiga.
Passo então a pensar angustiado em como enfrentar minha velhice tomando fortificantes, complexo B, mudando meu guarda-roupa.
Bão.
De repente eu percebi que o mano Betinho e a Maria também estão de farol baixo.
Aí, anteontem, pego o jornal e vejo o resultado da pesquisa Gallup que dizia que 71% dos brasileiros estão pessimistas. Há uma epidemia de desânimo e impotência assolando o país nesse exato momento!
O atual sistema, para governar, nos fez pessimistas. E pessimista não dorme, não faz amor, não faz partidos, não incomoda, não reclama, não briga.
Que diabo de país é este?
Pessimistas de todo o Brasil, uni-vos! Somos a maioria! Às ruas!
Henfil
10/16/2009
rá! 3 meses já!
Mal contei os dedos da mão e logo percebi, estamos mais de 3 meses sob o mesmo teto.
O 3 hoje é o nosso número da sorte, vamos apostar!
Assim como apostamos no nosso amor doido.
Na nossa vontade de ficar perto, de ter liberdade e intimidade.
Muita gente duvidou do que estávamos confabulando, mas a gente continuou mesmo assim.
Hoje eu te amo mesmo quando você está chato, bêbado, falastrão.
Mas amo muito mais quando você está feliz, quando se envolve num novo projeto, quando me conta suas novidades do dia, quando está carente e pensativo.
E preciso da sua mão na minha mão pra andar segura pela rua, preciso do seu peito pra deitar e das suas costas pra coçar, todas as noites.
Dias, noites, tardes...quem diria a gente assim, levando nos ombros a responsabilidade desse amor comprometido.
E que lindo te ouvir dizer: minha mulher! E que lindo eu falar: meu namorido!
A vida nos prega algumas peças, umas brigas aqui, outras acolá...e dá-lhe eletrodoméstico quebrado!
Só não pode quebrar o que a gente construiu até agora, o que a gente planejou e sonhou.
Feliz 3 meses de casados. Pra mim, pra ti, pra Paula e pra Pri, que merecem também um crédito nessa relação!
Amo ser quem sou.
2/12/2009
sei que nunca acaba de caber mais dor no coração
Como ainda não sabemos se você é rosa ou azul, vou te chamar simplesmente de bebê.
Soube que estava chegando, numa mensagem surpresa de sua tia Cíntia.
Assustei-me de início. Já estou chegando aos 30 e ser tia pela oitava vez não estava nos meus planos.
Talvez tenha até ficado com uma certa inveja da sua mãe, e desejado que você tivesse brotado na minha barriga. Mas dois segundos depois eu já estava chorando de alegria.
Você será tão bem-vindo que meu coração já se aperta com vontade de fazer o tempo correr bem depressa. Tão depressa que fizesse você deitar no meu colo ainda nesta tarde.
As coisas por aqui não andam tão bem. Temos alguns problemas a resolver. E sabe, bebê, tenho a sensação de você vai ajudar nossa gente a sorrir grande de novo.
Seu pai é um irmão tão querido que dá até vontade de gritar de orgulho! E sua mãe foi escolhida por mim para ser a mulher dele. Eu sou assim meio metida mesmo, mania de escolher para gostar.
Dos seus tios paternos eu sou a mais nova...confesso que às vezes nem percebo que não sou mais "tão nova assim". Antes de mim vieram tia Sandra, tio Marinho, tio André, tio Adilson e tia Cintia.
Tudo bem, outro dia te explico melhor essa coisa de idade de dentro e idade de fora.
Depois de escolher seus presentinhos fui ao shopping com Paula Sofia, uma melhor-amiga de porta-retrato.
Ela te mandou um beijo gigante, do tamanho da nossa cumplicidade! Essa Paula é uma exagerada mesmo.
O calor por aqui está de matar, bom que quando você chegar o clima já vai estar mais gostoso...aliás, será que você vai chegar no aniversário do seu pai? de sua prima Bela? ou quem sabe até no meu?
Pois é feijãozinho, aqui dentro de mim as coisas estão um pouco confusas.
Tem um pedacinho triste querendo tomar conta, mas sei que sou bem mais forte que ele, e vou sorrir bem grandão logo logo.
Por enquanto vou levando, trabalhando bastante e me esforçando para ser uma tia orgulho pra você e seus primos, que são os bens mais preciosos desse meu mundinho amarelo.
Mês que vem te escrevo mais, se der tempo ainda antes, e conto como andam as coisas do lado de fora.
Já te amo!
Com carinho
Tia Fê
1/29/2009
De volta
Das longas caminhadas
Das distâncias nem sempre percorridas
Das dores em lugares que ainda nem foram descobertos pela ciência
Do choro sufocado pelo traveseiro.
Apesar de ter sofrido muito mais do que sequer um dia eu imaginei.
Mesmo com um amor em crise, uma morena sofrendo e um querido exemplo se recuperando, eu estou bem!
E voltei por uma única razão: salvar meus sentimentos para quem está por vir.
Dona Baratinha voltou para contar feliz que vai ser tia pela oitava vez.
11/11/2008
Eu já era o que sou agora, mas agora gosto de ser!
Sabe, eu era aquela amiga solteira convicta, eu ensinava as de coração partido a recuperar a auto-estima, a fazer amigos na fila do banheiro e no balcão do bar.
Antes de você invadir minha respiração eu era aquela mulher que não queria compromisso, que saia todos os dias, que bebia várias tequilas pra facilitar a noite e tudo acabar rápido.
Eu sempre tive muitas amigas, e minha felicidade sempre dependeu muito da felicidade delas. Nós nos reuníamos a qualquer hora, sob qualquer desculpa, para horas a fio de conversas e mais conversas.
Eu tinha muito medo de perder isso para o amor maior. Nunca me entregava por inteiro porque achava que homem nenhum valia a obrigação de abrir mão das boas amizades.
E eu achava isso porque assisti de camarote muita gente fazer isso, e boba que era, acabei acreditando e tomando como regra.
Mas daí, ai ai, daí você apareceu no palco, bongô sacudindo ao som dos seus batuques e as minhas certezas foram todas se liquefazendo.
Eu não sabia pra que lado seguir, porque só via você na minha frente e nossa, eu queria muito te ter só pra mim.
Foi aí que as amigas facilitaram o caminho e te trouxeram pro meu lado, dois passos à direita, três à esquerda, duas cervejas, nenhum cigarro e depois do “preciso ir embora” foi seu beijo que me derreteu.
E, quem diria, derreto até hoje!
Foi então que eu tive que refazer todas aquelas considerações dentro de mim. Foi contigo que eu aprendi, às vezes a duras penas, que a gente precisa sim abrir mão de uma ou outra mania. Mas aprendi também que sem minha vida por perto eu não seria feliz e não sendo feliz também não te faria feliz.
E assim o ciclo acabou se fechando. Você me amando, eu me amando, te amando e você se amando.
Seus amigos num boteco de sinuca, minhas amigas numa mesa de bar, cervejas e filosofias pessoais e a gente virou um só, mesmo sendo dois.
Somos um só porque acreditamos nas nossas verdades e respeitamos as verdades um do outro. E a gente briga, é claro, porque a calmaria traz solidão e com a gente é sempre turbilhão.
E tem dias que dá vontade de fugir do teu humor cruel e me esconder debaixo da cama, com a poeira e a tic-tac vermelha que perdi há anos.
E tem dias que dá vontade de pular sem pára-quedas no colo das amigas essenciais e te xingar e chorar e morrer só um pouco pra te fazer sentir culpa.
Noutros dá uma coceira na barriga, um calor de dentro pra fora, uma saudade sentada sobre meu coração, que se aperta. E a única coisa que consigo desejar é seu abraço, seu sussurro, sua vontade de mim.
Eu sei que agora, contigo, eu posso muito mais e não preciso ser alguém diferente do que eu sempre fui.
E por isso que eu vivo cantado “eu já era o que sou agora, mas agora gosto de ser”.
...quem que te mandou comprar conhaque com o tíquete que te dei pro leite...
Combinavam no estilo das roupas, no gosto musical, na forma como percebiam a vida.
Apesar de alguns anos mais velha, ela trazia ainda uma certa malemolência de criança divertida que combinava com ele.
Ele tinha um olhar duro, um sorriso guardado que só derramava quando bem entendia, mas mesmo assim conseguia ser um poço de simpatia.
Uma combinação quase irresistível era ele ser um garotão de quase 30 anos, do tipo que fugia das responsabilidades enquanto ela era preocupada com contas e investimentos.
Era unânime a opinião das pessoas, tinham nascido um para o outro!
Ela era a caçula de uma grande família, e desde sempre foi rodeada de atenção. Talvez por isso fosse tão dedicada ao amor e aos carinhos.
Amava crianças pequenas, com destaque aos bebês perfumados. Adorava também os bichinhos de estimação, quanto mais peludos e pequenos, melhor.
Ele era um carente eterno, que fazia charme pra ganhar carinho a toda hora.
Um amante da boa cozinha, especialmente de massas e molhos saborosos, encontrou na namorada, um pouco acima do peso, a cheff mais deliciosa que poderia escolher. Com direito a prato principal, sobremesa e vinho do porto para digestão.
Ela era do tipo chorona, e ele do tipo cruel. Não foram poucas as vezes que as amigas a resgataram de uma inundação emocional.
Brigavam, nem muito, nem pouco. O suficiente para fazer das pazes a melhor parte do dia.
Eram divertidos e rodeados de pessoas preocupadas com o mundo.
Ela, apesar de ser independente e uma profissional bem resolvida, era mais ciumenta que uma mulher comum e menos ciumenta que uma mulher doente.
Nunca permitiu que terminassem, tinha certeza que se a decisão final fosse tomada ambos seriam orgulhosos demais para voltar atrás.
O que ninguém mais agüentava eram as discussões sobre futebol.
Ela flamenguista fanática, ele são paulino doente.
Por ela não haveria problema, o São Paulo nunca fora inimigo e qualquer coisa era melhor que namorar um vascaíno.
Ele não, nutria um ódio, um asco, uma aversão flamenguista que muitas vezes a humilhava sem nem perceber. Causava um mal-estar sombrio na alma dela.
Mas quem disse que a menina desistia de ser rubro-negra? Isso nunca! - ela insistia.
Isso seria virar outra pessoa, seria mudar de alma.
E as discussões rolavam soltas, rodada após rodada. Sem nenhum dos dois ceder um centímetro sequer.
E como toda boa briga vem sempre seguida de outras dúvidas e questões humanistas as deles não eram diferentes.
O fato dela ser publicitária, a culpa pelo consumo no mundo. A mania dele de não a apresentar para as amigas, a falta de atenção ao chegar e não beijá-la, o péssimo hábito de não fazer pequenos sacrifícios por ela.
E ele não deixava barato, vinha sempre com o papo de que ela nunca estava satisfeita com nada e que precisava tratar essa terrível falta de auto-estima.
E quando as coisas ficavam num patamar insuportável um dos dois baixava a guarda, respirava fundo e percebia que o caminho trilhado tinha sido bonito demais para estragar tudo assim, num erro do juíz.
E um sorriso era dado, um abraço era pedido e lá no fundo ambos se desculpavam pelas imprudências da língua.
E mesmo cobertos de dúvidas eles podiam jurar, nasceram um para o outro!
11/08/2008
e a vida segue...
Parece que estamos antecipando tudo e assim não vivendo nada direito.
Bobeia um pouco e Coelhinho da Páscoa encontra Papai Noel na esquina, os dois apressados.
Assim como nós, que sempre apressados mal nos olhamos, que pouco nos tocamos ou conversamos com um ou outro na rua.
Nós que pouco nos compadecemos das injustiças do mundo, do país, do bairro, da rua...
A não ser quando cruzamos com um cachorrinho vagando sozinho pela cidade, ai sim, a cena corta nosso coração.
Diferente da mulher e seus 5 filhos ranhentos, que batem a nossa porta em busca de comida e dinheiro, nos tirando do cochilo da tarde de sábado.
Que saco! Por que tanto filho?
Tem pobre que merece mesmo a situação em que vive, a gente pensa.
E despacha a família porque se a gente dá duro a semana toda, porque ela não pode trabalhar também?!
E se esquece os mundos diferentes dentro do mesmo mundo. E se condena a conseqüência sem ao menos sugerir a causa.
E assim a vida segue, os valores se invertendo, a gente correndo e tentando buscar um sentido na vida.
E o pobre Menino que ao nascer foi colocado numa manjedoura vê todo o seu discurso cair por terra.
Vê todo o esforço de Seu Pai ser humilhado em praça pública e percebe que o tal livre arbítrio não tem sido bem usado.
Natal em dezembro? Pra que esperar tanto?Temos agora em novembro o adiantamento do 13º salário, é preciso aproveitar a oportunidade.
Consumidor age por impulso.
Vamos conquistar as crianças cada dia mais cedo, vamos chamar Papai Noel pra nos visitar na Oktober, com aquela barriga aposto que ele não resiste a um choppinho gelado.
Imagina o calor do velhinho com aquela roupa nada tropical?
E aos poucos o sentido de tudo isso se esvai em números, aumento da taxa de lucros, maior procura, comércio bombando, onda de empregos temporários e por aí vai.
E onde fica o "Feliz Natal, minha família, que bom que podemos comemorar mais um ano juntos".
E as histórias dos presentes escondidos, o jantar com todos reunidos, os abraços apertados e reconfortantes?
Demagogia demais pra você?Pois tem gente espalhada por aí desvirtuando o que é mais sagrado no mundo, que é o conviver em harmonia e no amor.
Tem gente comprando demais e fazendo o bem de menos. Eu ainda prefiro ver o Papai Noel só na noite de Natal, já de saída, em seu trenó voador dando rasante pelo Garcia.
Eu ainda acho muito mais mágico agradecer, de mãos dadas aos que estão sempre comigo, as oportunidades que tive.
Eu ainda acho mais digno oferecer alimento a quem não tem oportunidades do que padecer diante de um animal solitário.
7/31/2008
"já deu minha hora e eu não posso ficar, tchau"
Dizer adeus nunca é fácil.
Nunca gostei dessa palavra e por isso adotei o “até logo” e o “se cuide”, que é pra garantir que nos veremos em breve.
Mas chega um momento na vida em que dizer adeus é extremamente necessário e importante.
E são tantos adeus que você pergunta a Deus, “se foi pra desfazer, por que é que fez?”.
Mas a vida segue, e você acena para o passado.
É hora de dizer adeus à menina mimada, afinal de contas uma mulher adulta mora dentro de você.
Dizer adeus aos maus hábitos, você já está chegando aos 30, desse jeito não dura até os 40.
Dizer adeus aos amigos de porta-retrato que foram pra longe, que voltam um dia, mas que nunca mais serão os amigos de porta-retrato de ontem.
Dizer adeus ao trabalho confortável e enfrentar novos desafios, talvez com mais stress, mais problemas, mais dúvidas...
Dizer adeus aos ônibus diários, a tortura de acordar de madrugada e enfrentar 2 horas de trânsito.
Dizer adeus aos poucos amigos que fez aqui, e que sabe que esses poucos 60km que nos distanciam serão suficientes para não nos vermos mais.
Dizer adeus ao mar que você vê todos os dias e nem liga mais. Talvez assim eu aprenda a valorizar mais o meus novos dias de luta. Matando um leão por dia que é pra não perder a forma.
Bom, então...é...até breve!
"será que sou eu?"
Criei uma grande discórdia dentro de mim.
Agora todo dia é isso, divido-me em duas pra poder me suportar (e me contentar).
Além dessas duas doidas que moram dentro de mim, tem ainda aquelas outras velhas conhecidas...tá ficando apertado aqui dentro.
Sei que alguém vai ter que sair, mas estou apegada demais a todas as minhas personalidades, já não sei mais o que fazer.
Devo abrir mão de quem? Ceder mais espaço a qual de mim?
"Melhor é dar razão a quem perdoa, melhor é dar perdão a quem perdeu"
O mais difícil pra mim é lidar com seu passado.
Sinto ciúmes do que viveu antes de mim, das mulheres que amou, das declarações que fez, das promessas.
Sinto uma dor profunda quando te imagino em festas com elas, na cama com elas, olhando-as nos olhos e jurando amor.
Morro quando lembro que me disse uma vez “só fiz amor com mulheres especiais”.
E a cada dia eu tento ser mais e mais forte pra não deixar que seu passado ofusque nosso presente.
E respeito o tempo que passou, porque o meu tempo também passou.
Eu também amei outros homens e jurei amor.
Eu chorei por não ser correspondida, eu chorei por ter sido abandonada e desconfiei que nunca seria feliz com alguém.
Mas o destino já tinha feito suas escolhas e me colocou na sua frente pra provar que eu precisava continuar tentando...e tentamos e acertamos.
O amor que sinto por você é grande, é calmo, é seguro.
Com você eu faço planos, por você eu largo tudo, pra você eu movo o mundo, se precisar.
E todos os dias sou mais forte e corajosa e esqueço o tempo que passou para viver contigo novas descobertas.
Não admito te dividir com ninguém, mas sei que o passado vai continuar existindo.