Manual de boa conduta para passageiros de ônibus rodoviários.
Ora, tudo bem, pegar ônibus é mesmo um saco.
Claro que existem as compensações, afinal esse mesmo ônibus vai te levar para um lugar onde, presume-se, pessoas queridas o estarão esperando.
Mas o fato é que eu tenho observado que, uma breve, ou uma longa viagem podem se tornar muito mais agradáveis se tomarmos algumas medidas simples.
- Se você comprou a poltrona 36/corredor sente-se na poltrona 36/corredor. Não queira dar uma de espertinho e sentar na janela. Se a sua intenção era sentar-se à janela, que tivesse escolhido outro banco.
- Se você pretende descer em um ponto imaginário, logicamente bem próximo a sua casa, opte por um ônibus “pinga-pinga”. Não tente persuadir o motorista com histórias tristes. Já pensou se dos 50 passageiros, 15 tiverem essa feliz idéia?
- Se você estiver acomodado numa poltrona do corredor e a pessoa que comprou o banco da janela chegar, e lhe pedir licença para poder sentar-se, tenha dignidade de se levantar. Nem você merece levar uma bundada na cara, nem a pessoa merece ter que esfregar a bunda em você.
- Se o passageiro ao seu lado está com fone de ouvidos evite puxar conversa, ele provavelmente está bem mais interessado em ficar em silêncio. Se for uma pergunta de extrema necessidade, faça-a de forma rápida e clara e se o passageiro recolocar os fones com pressa, inevitavelmente cale-se, porque ele não irá mais te responder.
- Se bater aquela fome seja discreto ao abrir pacotes de salgadinho, especialmente nas madrugadas quando o ônibus está em silêncio e os pobres passageiros estão tentando relaxar no balanço sacolejante das nossas estradas.
- Ao levantar-se para descer coloque sua poltrona na posição 90º. Lembre-se que pode ter algum passageiro gordinho sentado atrás do seu banco, querendo desesperadamente descer também.
- E por fim, cumprimente o motorista que o trouxe são e salvo ao seu destino, educação nunca é demais.
Se as pessoas pensassem um pouquinho mais em ser agradáveis, certamente o mundo seria um lugar bem melhor de se viver. O individualismo tomou conta das nossas atitudes. Ninguém mais pensa no bem-estar coletivo. E isso, meus amigos, será o grande mal da humanidade. Há que se preocupar com as pessoas, com os animais e com a natureza. Você não precisar mudar o mundo, basta fazer a sua parte.
4/01/2008
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